já não há telhados assim
as telhas de canudo
moldadas nas coxas doridas,
as lágrimas de chuva
ritmadas como o relógio do tempo,
as andorinhas
filhos pródigos de todos os anos,
as ervas
de raízes ao sol, à chuva e ao vento,
as sombras
de nostalgia ampliada...
... gosto do ocre, gosto de telhados assim.
(fotografia de octávio oliveira)
1 comentário:
Também gosto de telhados assim!
Trazem-me à memória outros tempos e outros lugares, saudade!
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