18.8.14

Troika o Passo(s)...

Não fui à tropa.

Não porque não quisesse, mas porque não me quiseram. 
Achavam que havia muitos, depois de muito tempo acharem que havia poucos.

Não aprendi  o “esquerda, direita, em frente marche!”

Havia quem o fizesse na perfeição, alinhadinho, aprumadinho, sem pestanejar.

Agora, os mandantes, são uns troika o Passo(s).  A passos largos.
Desajeitados, desaprumados, nem sequer fizeram a recruta.

Uns, trabalhinho feito,  batem à sola. Outros, os que cá ficam, batem a pala à generala. E a malta salta, angela, olé!

Até quando? Isto ainda aguenta, diz o banqueiro. Aperta mais um furinho, diz a Luiz.

É assim a “democradura”: meio democracia, meio ditadura.

Ó povo, povão, chama aí um capitão, senão...

E o povo bota o voto no caixote, vira o disco e toca o mesmo.

Eu, que não fui à tropa, não lhes faço continência. Paciência.


adelino pires | alfarrabista | 6 de Maio de 2014

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